Sê!
Distrai-te
Traia-me
Ame-se
Volte &
Diz-traia-me!
Evoé
"Ninguém alguma vez escreveu ou pintou, esculpiu, modelou, construiu ou inventou senão para sair do inferno." (Antonin Artaud)
segunda-feira, 28 de julho de 2014
segunda-feira, 16 de junho de 2014
À música - nos tambores femurais -
Meu corpo
adormecido nas tuas asas
voa sobre as flores nos trigais.
Eis que surgem então espectros lilás que proferem, nos teus olhos
de esmeralda,
na tua dança circular, o valor da tua calda.
Mulher índia, meu amor,
tua fala celeste é cheia de silêncio.
Mas na tua dança, os berros do teu corpo poetizam o Mundo
domingo, 15 de junho de 2014
Pés-Tambor
Je ne te connais pas, mais t´admire en silence
Sonhei com meus pés suspensos no Abismo dos teus Ritmos
Com teu corpo delirante num transe enigmático;
Krishna ouvia Bitches Brew te admirando em flor de lotus ;
teus passos violentos
- misseis antiaéreos –
deixavam atônitos os
embaixadores da desordem!
Tua boca sussurrando Pina Bausch /
Tua gira ordenando AstrosVibratórios /
Dos teus olhos cor de Terra, à
lua, a luz afastou por um instante a partitura produzida pela dor em Cafe
Müller
sábado, 14 de junho de 2014
Sem sentido
Sem Sentido
Nada tem sentido
NADA
Só o cigarro que fumo, aliás.
Ainda assim, o FILHO DA PUTA acaba!
Nada tem sentido
NADA
Só o cigarro que fumo, aliás.
Ainda assim, o FILHO DA PUTA acaba!
sábado, 24 de maio de 2014
Confissões
Eu
me desnudo, mudo, no teu silêncio aflitivo d´onde meu cativeiro se instala sem
hesitações.
Permaneces
imóvel na minha imaginação desesperada pelo teu olhar, mesmo que oco, acre,
ocre.
Que importa?
Que importa?
Antigas
lembranças do teu corpo insistem como ruídos sonoros intermináveis que
assombram as minhas pars flaccida.
meus
sentidos se perdem tentando resgatar o que resta de uma memória amouca
inexistente.
Enlouquecem-me!
Meu corpo é drama; inquietação; sinfonia
caótica; sem regência!
Vibrante
com a atonalidade dos teus estímulos de Júpiter!
Ísis
sem pátria, o que fizestes de mim?
A
partir de ti, dos teus olhos de vidro penitentes, tornei-me nu, vagando
rapinante e só, cego pelo teu brilho de
dez mil sóis, por desertos sem Eros jamais antes habitados.
dez mil sóis, por desertos sem Eros jamais antes habitados.
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
Olho do Diabo I
Segundos de Loucura diante do ânus mecânico / rabo esquizofrênico /
Puta lunática
Samba, rock e polifonia
Voos sobre Sodoma, passeio guiado por Gomorra antes de viagens argentinas
Puta lunática
Samba, rock e polifonia
Voos sobre Sodoma, passeio guiado por Gomorra antes de viagens argentinas
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